José Marcos

José Marcos e Ricardo Cruz perto da Reserva Natural do Estuário do Douro
José Marcos e Ricardo Cruz perto da Reserva Natural do Estuário do Douro

O José Marcos aderiu recentemente à utilização da bicicleta em contexto urbano. Aproveitando a movida que aos poucos se começa a pressentir  no Porto, o José propôs ao Ricardo que o acompanhasse numa deslocação desde o Carvalhido até à Afurada,  à Reserva Natural do Estuário do Douro.

Aqui fica o testemunho dele, com base em algumas perguntas que o Ricardo fez:

Bike Buddy (BB): Em que medida consideras pertinente as sugestões dadas pelo BB?

José Marcos (JM): A circulação no trânsito de uma grande cidade apresenta-nos todo o tipo de dificuldades, sendo a maior delas a partilha da via com os outros utentes. Ter o privilégio de poder observar e aprender com um BB bastante experiente a lidar com as dificuldades e a comunicar com os restantes utentes, pode ser a diferença entre rodar numa bicicleta… ou numa cadeira de rodas.

BB: Há quanto tempo te deslocas na cidade de bicicleta e como interpretas essa forma de locomoção?

JM: A bicicleta é o meu principal meio de locomoção desde Julho e acredito que o seja por muitos anos. Para mim é o transporte ideal, pois é o único que me permite aliar a deslocação à diversão, à saúde e ao cuidado com o ambiente. Ainda por cima, a cidade e a sociedade beneficiam exatamente das mesmas vantagens que eu.

BB: Qual a tua opinião sobre o projeto  Bike Buddy?

JM: Considero o projeto Bike Buddy tão importante que espero um dia vir a ter as competências necessárias para poder fazer parte dele.

Mafalda Monteiro

De bicicleta com o Bike Buddy!

Já se sabe que o início do ano é sempre assinalado pela tomada de algumas decisões e pelo pedido de alguns desejos. Acima de tudo espera-se que o ano seja melhor que o anterior e que tenhamos saúde e alegria.

Algumas das decisões concretizam-se, outros desejos ficam para as calendas. No entanto, a primeira das minhas decisões para 2013 já começa a tomar forma: andar mais de bicicleta. E porque não de e para o trabalho?

Assim, hoje, lá fui. Parque das Nações – Amoreiras e voltar.

Confesso que estou um bocadinho moída, mas foi espectacular. Dificilmente de carro (ou mesmo de autocarro) se respira tanto ar puro. Sabem que se ouvem pássaros perto da Avenida de Berna? Têm noção da quantidade de jardins e espaços verdes por que se passa um pouco por toda a cidade?

Para esta minha primeira aventura, contei com a ajuda de um Bike Buddy que me acompanhou grande parte do percurso.
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André

Decidi, como resolução para o ano de 2013, pegar na bicicleta para ir para o trabalho. Senti-me particularmente tentado a fazê-lo, ao ver que uma nova colega de trabalho já o fazia.

Fiz uma pesquisa na net. Foi facílimo dar com imensas páginas a demonstrar as inúmeras vantagens deste meio de locomoção. Pedi uma bicicleta emprestada, comprei um capacete e fiz-me à estrada.
Através da página do programa BikeBuddy conheci o António Cruz e com ele fiz o meu percurso habitual (+/- 2,8-3,0 km; do Areeiro à Pena).
Pelo caminho deu para conversarmos e perceber que as minhas recentes conclusões já eram há muito conhecidas dos restantes ciclistas de Lisboa. É facílimo deslocar-me ao trabalho, em particular numa distância tão pequena (apesar de estar bem servido de metro, demoro exactamente o mesmo tempo de bicicleta). As colinas não são nenhum problema que não se evite. O trânsito não é um problema que não se evite ou manobre, sobretudo após as dicas do António.

Recomendo tirar a “carta para velocípedes” com um BikeBuddy a qualquer um.

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Isabel Pina

Isabel Pina

“Trabalho no Seixal e vivo em Lisboa. Até agora fazia o percurso casa-trabalho de carro, passei a ir de bicicleta inspirada por um grupo cada vez maior de colegas, alguns veteranos e que fazem distâncias muito maiores que a minha. De Lisboa somos 6 que, diariamente, chegamos à Estação da Transtejo, no Cais do Sodré, para, com as nossas bicicletas, fazermos a travessia do Tejo em direcção ao Seixal.
Desloco-me dos Restauradores para o Cais do Sodré. De manhã é um percurso muito fácil porque é possível circular tranquilamente na Rua Augusta, que a essa hora está aberta cargas e descargas e tem poucos peões, ao fim-da-tarde tudo se complica porque as vias pedonais estão, naturalmente, a ser utilizadas pelos peões. Tinha que aventurar-me no trânsito o que era uma ideia assustadora. Aqui entrou a bike buddy Rita que me deu dicas preciosas e pedalou comigo até ao meu destino, esta é uma ideia de uma generosidade enorme e uma acção social muito interessante. Agora pedalo sozinha ou, numa parte do percurso, na companhia do Ricardo, um colega que também tem sido muito buddy.”

Utilizador: Isabel Pina
Bike Buddy: Rita Ricot

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Isabel Silva

“Tendo decidido passar a circular de bicicleta, assim do nada, e relembrando-me os meus tempos de criança em que me fartava de pedalar, avancei destemidadente para a compra de uma bicicleta e lancei-me no trânsito da capital. Mas rapidamente me senti insegura. Pesquisei na net e descobri este serviço de volunários “Bike Buddy” da Mubi que me parece uma excelente ideia e uma iniciativa cheia de mérito. Uma primeira experiência com o BB Rui Costa, entre a Av. da Liberdade e o Cais do Sodré, revelou-se muito boa. Só neste trajectozinho ganhei outra confiança e aprendi muito. Foi-me dada toda uma série de indicações muito uteis quer sobre a bicicleta, quer sobre a sua utilização, quer sobre a circulação e a forma de optar por trajectos. Recomendo vivamente a quem esteja a pensar optar pela bicicleta como meio de locomoção. Muito obrigada e parabéns pela iniciativa.”

Isabel Silva

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Bike Buddy em acção

A bicicleta está na moda. Falta pôr o ciclista na moda com a bicicleta. Os bike buddies dizem-lhe como.

A minha experiência diz-me que as pessoas têm uma grande vontade de andar de bicicleta, mas que lhes falta audácia para a utilizarem como transporte individual. As razões apontadas (transpiração, colinas, trânsito) são relevantes, mas podem ser minimizadas, ou eliminadas, através de conselhos práticos de ciclistas mais experientes ou do acompanhamento (gratuito) para a tomada de rotas mais simples ou de truques para uma condução defensiva. Assim, em conjunto (ou não!) pedalar em Lisboa pode passar a vício e deixar de ser um bicho papão!

 

Relato de um Bike Buddy em acção entre Entrecampos e o Parque das Nações em Lisboa

A minha primeira experiência como bike buddy foi positiva. Acompanhei uma nova utilizadora de bicicleta que já tinha alguma experiência ao nivel do domínio/equilíbrio da bicicleta, sentindo-se apenas insegura em circular em estrada com trânsito citadino.

No primeiro dia fizemos duas viagens, ida e volta, entre o Hospital da CUF (zona da Expo) e Entrecampos. Na ida o percurso escolhido foi CUF > CC Vasco da Gama > Vale do Silêncio (ciclovia) > Chelas (ciclovia) > Av. do Brasil (ciclovia) > Av. Rio de Janeiro > Av. de Roma > Entrecampos. Escolhi este percurso por ser parcialmente feito em ciclovias permitindo-me, assim, analisar o nível de destreza da nova utilizadora com toda a segurança. No regresso fizemos um percurso mais urbano e com algum trânsito: Entrecampos > Travessa Henriques Cardoso > Av. Roma > Av. João XXI > Av. Afonso Costa > Olaias > Chelas > CUF. Este percurso não tem ciclovias, tendo a viagem decorrido sem nenhum incidente nem buzinadelas. Acabámos por repetir este percurso em dois dias não seguidos, sendo que após estas sessões a nova utilizadora se sentiu com confiança para fazer o percurso sozinha e em segurança.

Finalmente, realizámos ainda um outro percurso, de lazer mas na mesma com a bicicleta como meio de transporte. Seguimos pela marginal de Lisboa até Paço de Arcos: Entrecampos > Terreiro do Paço > Paço de Arcos, sempre junto ao Tejo. Mais um percurso realizado sem incidentes, tendo o regresso sido feito de comboio/metro.